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sábado, 24 de março de 2018

A Benção do Novo Convento dos Crúzios.


Por Tupy
Revisão Siovani

EASO – SEMPRE PRESENTE NA VIDA DOS PADRES CRÚZIOS


I- RECORDANDO

NÓS, membros da EASO, participantes que fomos da Escola Apostólica Santa Odília, na cidade de Campo Belo, e do Colégio “Dom Cabral”, desde que nos constituímos como entidade, jamais nos esquecemos da Escola, do Colégio, dos Padres da Ordem da Santa Cruz – CRÚZIOS –e dos bons momentos em que lá estivemos e vivemos, tanto é que nossa entidade se encontra formada por pessoas que ali passaram desde a década de cinqüenta até 1968, quando da extinção do Seminário.(inserir as fotos mais antigas tanto Colégio como também da forma como se vivia naqueles tempos – se possível, em ordem cronológica – pode suprimir e/0u recolocar).

Nosso Primeiro Encontro foi lá! Sim, só poderia ser em Campo Belo!



2- AQUI NÓS, OH!
Elas, easistas, em 2008

Nós em 2008


Após uma conversa muito informal entre alguns ex-alunos da Escola Apostólica “Santa Odília” dos Padres Crúzios, radicados em Campo Belo,

(foi uma batalha árdua! Valeu? Ora, se valeu!)o 1º ENCONTRO DOS EASISTAS foi realizado em Campo Belo. Quem compareceu? Fica difícil, nesse momento, mencionar nomes e cognomes de todos, mas foram ......... (?)  (agora é com vocês, podem anexar quantas fotos tiverem deste 1º Encontro).


3- EASISTAS? QUEM SOMOS?

Fato curioso. Foi observado que não somos padres; que a formação obtida nos deu condições de sermos homens firmes na fé, bons filhos, cultos e excelentes profissionais entre muitas e tantas qualidades. A pergunta veio muito timidamente: como estamos vivendo? continuamos celibatários?
Resposta incontinente: NÃO! Cada um passou a lutar por sua vida. Estudamos; profissionalizamos-nos; namoramos, noivamos... casamos. Formamos famílias; temos filhos.
Conclusão: Justiçase fez enossas esposas, filhos, netos e aderentes passaram à parte de nossos Encontros. Foi maravilhoso!!!
ASSIM, EM TODOS OS ENCONTROS NOSSAS FAMÍLIAS
PASSARAM A SE CONHECER MELHOR.(inserir fotos)

4-EASO E PADRES CRÚZIOS




Em todos sempre contamos com a benfazejapresença de um dos Padres Crúzios. Em um desses Encontros,vejam as coincidências do destino,um Padre Crúzio, novinho, fez-se presente. Este fez um breve relato de como chegaram à ordenação Sacerdotal. Recordam? Todos foram recrutados de uma forma diferente da nossa.
Devido a situações internas dentro da OSC, perdemos todas as casas. Os novos obtiveram uma formação diferente. Deixaram de pertencer à Província do Senhor Bom Jesus, que agregava todos os padres no Brasil, e desde então passaram a receber uma formação fora do Brasil. Ficando então sob a orientação do Governo Central. Assim estudaram e receberam a formação filosófica, teológica e religiosa fora do Brasil. Não se esqueceram ao Brasil. VOLTARAM!

5- FOI O“RAIAR DE UMA NOVA AURORA”




Diacono Elione 
Que maravilha! Agora a família Crúzia conta com quatro Padres Crúzios brasileiros: José Carlos e Wilson, de Astolfo Dutra; Júlio, de Juiz de Fora; Elione, de Campo Belo. E mais. Sim, e mais outros postulantes vivendo em quartos apertados, capela e refeitório provisórios.Como disseram, estavam voltando aos valores e índole da vida religiosa.Colégio e Convento não coadunavam em termos ideais e tipo de vida. Tiveram que estabelecer um “layout” para acomodar a todos.
EUREKA! Perceberam que não poderiam viver dessa maneira. Espaço para construir não era problema. Faltava projeto, aquiescência do Governo Central, e acho até que do Bispo. “Nihil Obstat”! liberação total. MÃOS À OBRA. “ARREGAÇAR AS MANGAS”, quer dizer a batina, deixar o sossego do convento e sair à luta em busca de recursos. Recursos de todos os lados e de todas as partes. Tiveram início as obras.


Primeiro a Casa de Deus – Fonte de fé e esperança. Padre Guilherme foi a pessoa que mais lutou para isso, e a construção foi efetivada e concomitantemente foram delineados os passos para construção do novo Convento.



6- Os nossos nove encontros:

I -  2008: Campo Belo; 
II -  2010: Campo Belo; 
III -  2011: Campo Belo;
IV -    2012: Nova União; 
V -      2013: Campo Belo;
VI -      2014: Belém do Pará;
VII -      2015: Campo Belo;
VIII -      2016: Senhora de Oliveira;
XI -          2017: Juiz de Fora.
        

7- UMA SOLICITAÇÃO

Em um desses Encontros - não me relembro qual – o Padre Wilson, OSC, acompanhava-nos. Conversa vai, conversa vem, eis que este, agradecendo pelo convite para estar presente e parabenizando a todos pelo amor que demonstram pelos Padres Crúzios e pela convivência consolidada na Escola Apostólica “Santa Odília”, fez uma breve exposição da nova forma de viver a vida religiosa enfatizando que, diferentemente do que fora feito no passado para recrutar membros, agora deveria ser pelo exemplo de vida que agora vivem.E agora estavam trabalhando muito para dar continuidade à obra iniciada. COMOVENTE!
E aí? Onde entramos nessa? “LÁ VEM FACADA”.
Continuando em sua exposição, Padre Wilson disse que foram criadas comissões em todos os lugares por onde os Crúzios deixaram marcas de missão e evangelização. Aceitação total. Foi criada então a campanha

“AMIGOS DOS CRÚZIOS”
“Eu quero ter um milhão de Amigos”.

Sim!“AMIGOS DOS CRÚZIOS” - “Eu quero ter um milhão de Amigos” – continuou o Pe. Wilson – 


“Vocês fizeram parte da história da Escola Apostólica Santa Odília como seminaristas. Agora estamos chamando cada um de vocês para contribuírem com a continuidade das obras já iniciadas. Os recursos são insuficientes. As contribuições recebidas, infelizmente, não bastam para seguir o cronograma das obras. Estamos caminhando a passos de tartaruga. Ao participarmos desse Encontro,-foi no sítio do Lua- aproveitamos a oportunidade para solicitar a contribuição de todos para agilizar os trabalhos de construção e da inauguração e benção do Novo Convento.
‘O prédio não será apenas uma casa de formação de futuros Crúzios, nativos das terras brasileiras. Igreja e Convento estarão a serviço da cidade de Campo Belo e de toda a região pertencente à Diocese de Oliveira: acomodações para Retiros, Encontros de Jovens, etc, etc, inclusive para futuros Encontros da EASO.
‘Como podem contribuir? Basta que se inscrevam como “Amigos dos Crúzios”, indicando o valor e a forma de como devem ser enviadas as suas contribuições”(Proposta aceita. Comprometimento total).

Proposta apresentada – Proposta acatada


Padre Marino lançamento da primeira pedra - anos 50
8- PASSADO RELEMBRADO –  AÇÃO IMEDIATA – OBRA REALIZADA
Quantas emoções! Quantas lembranças de um passado longínquo!
Levantar – Arrumar cama – Primeiras higienes –Sala de Estudos – Rezar – Café da manhã – Aulas no Colégio Dom Cabral – Hora da merenda – Aulas de novo –
(completar a rotina do dia: estudos – sala de recreio – Futebol – etc.... (fotos...)
Assim vivíamos.
Éramos felizes e não sabíamos!



Saímos. Cada um foi viver a sua própria vida. Um vácuo ficou entre o que vivemos e o que haveria de acontecer. Se na Cruz está a salvação, por essa crença, fé e esperança de uma nova forma de viver a vida, a índole, o Carisma do Crúzios, tal como a Cruz, ficou de pé, e nós colaboramos nesse novo surgir, nessa NOVA AURORA. Do fruto de muitas contribuições, e nossas também, a semente brotou e cresceu e o resultado aí está:




9- VITÓRIA – TU REINARÁS – Ó CRUZ, TU NOS SALVARÁS

Observem e alegrem-se com o que estão vendo. Com a contribuição de muitos, e de muitos de nós da EASO, eles venceram. Nós vencemos juntos com eles.
As cerimônias da inauguração e benção do Novo Convento – como disse o Mestre Geral: do Novo Mosteiroproporcionaram a Campo Belo dias de reflexão, alegrias, festas; recesso no Colégio Dom Cabral, presença de insignes autoridades da OSC, de autoridades civis, militares e religiosas como o Sr. Prefeito, o Secretário de Desenvolvimento Social, da Educação, o Sr. Bispo de Oliveira, padres locais,  a fanfarra, o grupo cultural do Colégio, o Coral da Igreja do Alto do Morro; caravanas de vários locais onde a Campanha atuou e, como representantes dos membros da EASO: Raimundo Nonato e Nazaré, Edmundo e Maria, José Geraldo e Marta, Nicodemos; e o Padre Tiago,OSC, pelo Convento de Santa Tereza.
Esse Registro objetiva fazer com que todos os Easistas sintam o quanto fomos, estivemos e estamos sendo importantes para com os Padres da Ordem da Santa Cruz. Cada um de nós que contribuiu, com o mínimo que pôde, para a realização daquela obra, saiba que seu nome e de sua família, além de estar sob a proteção de Santa Odília, está registrado no painel exposto na entrada do Novo Convento.

10-O DÉCIMO ENCONTRO

Para nós, Campo Belo é o Colégio Dom Cabral, e o Colégio
Dom Cabral é nossa eterna casa: EASO.
Décimo? Sim! Décimo! Puxa vida! Como o tempo passa! Nesses dez aos de Encontros fizemos grandes amizades. Como foram belos. Fomos e estamos sempre elogiados por outras Congregações que tomam conhecimento. “Como é possível manter uma amizade tão antiga? Como é bonito ver fotos de meninos pequenos dentro de uma Escola de Formação Religiosa! Quantos homens de cabelos brancos com caras tão risonhas! E as esposas, belas e elegantes! Filhos, netos maravilhosos! São comentários lidos no nosso “blog”. Houve também quem lamentasse: “Que pena! A Igreja perdeu um bom número de sacerdotes e religiosos!”.
Defesa imediata das belas e maravilhosas esposas: “Que pena que pensem assim, pois esses homens de cabeças brancas são ótimas pessoas: profissionais de primeira linha,cristãos fervorosose autênticos. Esposos e companheiros de todas as horas, pais exemplares. São felizes e tementes a Deus; somos esposas fecundas e nossos filhos, frutos de um amor sacramental, vivem ao redor de nossas mesas e muitas de nós já estamos vendo e amando os filhos de nossos filhos. Formamos, como muitos dos cristãos: uma “Igreja Doméstica”.
Vale ou não vale? Valeu ou não valeu?
Preparem-se todos. Programem-se todos.
CAMPO BELO LHES ESPERA – CAMPO BELO NOS ESPERA

ARRUME AS TROUXAS. PROCURE EM SEUS ALFARRÁBIOS FOTOS, CARTAS RECEBIDAS, CARTAS ESCRITAS E NÃO ENVIADAS.

Obs.: Fique a vontade você, caro leitor,  e acrescentem o que poderá ser acrescido através dos comentários. 



O Décimo Encontro também será em Campo Belo. A Coordenação deste Décimo Encontro já está se movimentando para que sejamos todos bem acolhidos. 

Como dissemos acima, sempre estivemos presentes na vida dos Padres Crúzios de todos os lugares e, principalmente, em Campo Belo. Face a isso, nosso propósito de agora é mostrar como foi a Inauguração e Benção do novo Convento dos Crúzios em Campo Belo.

sábado, 22 de junho de 2013

Elegia ao Bessa

                                                                                   por Seoldo


EASISTA BESSA--- MEMÓRIAS


01 - Bessa nas cercanias de  Roma, Itália, 1965

Observações: convivi com o Bessa de 1956 a 1967 na EASO  – Escola Apostólica Santa Odília, no seminário maior em Leopoldina, um ano em Roma e um ano no Convento em Belo Horizonte. Posso dizer, sem vaidade, que conheci as virtudes e as manhas dele. Algumas coisas nesta Elegia podem estar um pouquinho exageradas... mas "para que levar a vida tanto a sério se não vamos sair vivos dela mesmo?"

03 - Escola pintada de novo, na Vila
de São Jorge (PA),  que tem o nome
 de Padre Bessa  Foto de 2013 cedida
 por Nonato..
02 - Irmão do Bessa, Francisco,
segura uma foto com o Padre
Bessa e seus pais.
Bessa bebê: nascido em 13 de junho de 1935 (dia de Santo Antônio), por isso foi chamado Antônio Araújo Bessa. O lugar chamava-se Dezoito (referência ao Km 18, distância da cidade de Igarapé-Açu (Pará).
Pai: Joaquim Araújo Bessa
Mãe: Telmira Lis Bessa
Irmãos: Jorge Araújo Bessa
Francisco Araújo Bessa
(além de outros).                                      
 04 - Igreja na Vila de São Jorge (PA) onde Bessa foi batizado,
fez a primeira comunhão e foi ordenado padre em 1969.
Foto de 2013 cedida por  Nonato.
05 - Casa com salão paroquial, onde morou Bessa com os  padres Crúzios
, Vila São Jorge - Pará. Foto de 2013 cedida  por Nonato .

Calças justas acima do umbigo
Calção grande batendo no joelho
Por ser mais velho era de todos amigo
Do Cutia, Jacaré e do Coelho

Quando sorria os olhos fechava
Fingia não entender bem as lorotas
As mãos postas cada vez mais apertava
Afastando da mente as gatas de botas

Nunca recebeu nenhum castigo
Dava bom exemplo pros inocentes
Dizia francamente não ter inimigo
Que só comia pra palitar os dentes

Chutava para onde o nariz apontava
Abria a bíblia com toda solenidade
Cabeludo no peito, mas se cuidava
Vaidoso de Dezoito, sua cara cidade.


Uma vez Pe. Marino convidou um hipnotizador para dar uma demonstração na EASO. Bessa estava de olhos fechados no grupo dos candidatos para serem testados... Nestas alturas todos do grupo pareciam estar dormindo (Azara, Carraro, Aureliano, João Henrique, Santana, Nonato, etc...). Então o hipnotizador disse com uma voz bem melosa "Aquele que acredita em Deus não sofrera dor alguma quando eu enfiar esta agulha na sua unha...". Sem esperar, Bessa logo gritou: "Espera ai, doutor! O meu Deus não é o mesmo que o seu". Conclusão: Bessa deu graças ao seu Deus de ser eliminado do grupo, pois não servia. Mas isso deixou uma impressão tão grande no Pe. Marino que acabou nomeando secretamente o Bessa como "Conselheiro privado" dos EASISTAS que faziam xixi, ou melhor, mijavam na cama, pois sempre havia um ou outro que se esquecia de "fechar a torneirinha" de noite!

06 - Tupy, Pe. Jaime, Bessa e Pe. Henrique                
na frente do Convento São José, Leopoldina - MG
Cerca de 1964. Foto cedida por Tupy
Bessa gostava de ajudar missa para poder bater o sino ou a campainha... de vez em quando o celebrante olhava de lado para ele.... Bessa dizia que nada pedia a Deus... só Lhe agradecia a comida na mesa todos os dias. Gostava muito de peixe... por isso sempre ia passar as férias no Rio Jacaré, na fazenda do avô do Santana. Ali, além de pescar lambari dourado, Bessa ajudava no matadouro de gado. Ficou perito em tirar o couro das carcaças e até mesmo de treinar urubus como esticá-lo... Cada um puxando em uma ponta. Para esticar o couro, colocavam-se duas varas fortes em forma de cruz: a perna da pata direita ligando-se com a pata da mao esquerda; e a perna da mao direita ligando-se com a perna da pata esquerda. Desta maneira, Bessa vivia sempre lidando com cruz, trabalhando com cruz, fazendo cruz, carregando cruz... Não se importando com o fedor de carniça nem com a fiel companhia dos urubus, desde que ele mesmo estivesse no meio das cruzes. Camila (filha do Santana) disse-me que ouviu seu bisavô dizer que um dia quase que os urubus levantaram um couro com o Bessa com destino ao Além.... Bessa gostava de pirulito e picolé... de tirar a camisa e amarrá-la na barriga cabeluda... de limpar os óculos com um bafo da boca e depois enxugá-los com um lenço amarrotado que sempre carregava no bolso de trás.
07 - A partir da esquerda: José Maria de 
Carvalho Coelho, Antônio Araújo Bessa e
Geraldo Hélcio Seoldo Rodrigues, nos jardins
 do Convento dos Crúzios, Roma-Itália, 
1965. Foto cedida por Seoldo.
Bessa era uma pessoa distinta, sem fingimento... uma pessoa de bem e bondosa. Em suma, quase um cristão perfeito! Não gostava de brigas e discussões, sobretudo no estudo da Bíblia. Estava em paz consigo mesmo; aceitava o que a igreja falava. Parece que tinha mais fé que os discípulos pescadores Pedro e João. O Reino do Bessa não era deste mundo! “Cheguei, Cheirei, Chutei” - era sua tradução latina de "Vini, Vidi, Vixi" Pe. Lucas lhe deu um ZERO! Suas traduçoes da famosa sigla mineira naquela época TFM (Tradicional Família Mineira) eram três:

Tenham Fé, Malditos!
Tudo Fora da Moda.
Todos Filhos de Maria (sua preferida).

Bessa filosofando: toda planta precisa ao menos de um pouquinho de água. Exemplo: a Floresta Amazônica.
Bessa filosofando rimando:
A terra da tudo, até o palmito
A mulher faz comida temperada
O homem trabalha fazendo palito
O diabo vem e dá a cutucada!

Bessa alegava que seu corpo era cabeludo como sinal de que era descendente de um ajudante de David na luta contra Golias.

Bessa detestava:         
Sodoma e Gomorra.
Judas Iscariotes e Barrabás
Lutero e Chico Xavier
Bessa gostava de:

Luiz Gonzaga e o Luar do Sertão
Padre Cícero e Frei Damião
Fogueiras e Fafá de Belém.


Luar do sertão na voz de Luiz Gonzaga e Milton Nascimento
Bessa em futebol só colocava o pé na bola quando tirava o tiro de meta.
Bessa não gastava muita energia em estudar, pois dizia que "meditar" era mais importante e que dava mais e melhores resultados.
Bessa propôs, oficialmente, e lutou mesmo para que a cruz branca e vermelha no escapulário dos crúzios ficasse nas costas e não no peito... Dizia, com lógica, que cruz só se carrega nas costas...

08 - Bessa no tempo dos cabelos
 lisos e  costeletas à moda de
 Elvis Presley. Foto cedida por
Tupy
Bessa deixou sua costeleta crescer para acompanhar a moda do Elvis Presley... Mas não sabia requebrar e era muito desafinado... Não foi aceito em nenhum coral de igreja. Pe. Henrique cansou de ajudar o Bessa a cantar o "Dominus Vobiscum" (hoje traduzido: o Senhor esteja comigo primeiro e depois um pouco com vocês também!).

Apelidos que Bessa deu a certos Easistas:

Ovo de Codorna - Ázara
Candelabro Barroco - Tupi
Meteoro sem Bateria - Seoldo
Page Enrolâo - Zé Maria
Boneco Vaidoso – Carraro.
Sugestão de epitáfio


Já que o Bessa não teve tempo de fazer seu EPITÁFIO, aí vai um como sugestão minha:

Servi a meu Deus contente
Ajudando a todos sem distinção
Não fui doutor nem tenente
Mas servo fiel da Boa Missão!




09 - Ordenacao do Bessa, 1969,  Vila São Jorge
 (PA). Bessa ajoelhado; Pe. Thiago Boets com
as mãos na cabeca dele; atrás, a partir da esquerda:
 Pe. Jaime, Pe  Honório Laat e o Pe. Cornélio Ver
Stralen com pasta a tiracolo...Atrás do Pe. Honório
parece ser Pe. Guilherme van de Lokkant;e
 atrás de Pe. Agostinho parece ser Pe Humberto. 
 Cedida por Tupy



Não tenho informações da curta vida do Bessa como sacerdote; ordenado em 06 de julho de 1969 e falecido em 20 de janeiro de 1971 (apenas 1 ano e meio!). Tinha 35 anos e pouco. Hoje teria 78 anos. O Easista Raimundo Nonato com sua esposa Nazaré fizeram uma visita na sua paróquia, na Vila São Jorge, e conseguiram algumas fotografias. Creio que e nossa tarefa é divulgar o que sabemos sobre o Bessa, o Matusalém dos Easistas!

Lembranças do bom Bessa piedoso
Lembranças do bom Bessa sacristão
Lembranças do bom Bessa caridoso
Lembranças, Padre Bessa, nosso irmão!

DOMINUS VOBISCUM, BESSA!
SURSUM CORDA, EASISTAS!

Geraldo Hélcio Seoldo Rodrigues  -  EASISTA SEOLDO.



Outras fotos

10 - Na frente da Igreja São José, Leopoldina  (MG), 1964. A partir da esquerda:  Bessa; Seoldo (o Meteoro Sem Bateria), 
Carraro (o Boneco Vaidoso), Antônio de Ázara (o Ovo de Codorna),  Pe. Henrique Cuppen, Pe, Paulo Bot, e Tupy (o Candelabro Barroco). Foto cedida por Tupy 
11- Bessa (em destaque) - foto de 1958,  EASO, Ginásio Dom Cabral.  Campo Belo (MG)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ECOS DO IV ENCONTRO, por Tupy




IV - ENCONTRO DOS EX-SEMINARISTAS DA EASO
 
DIAS 14 A 16 DE SETEMBRO DE 2012

 

 

Os homens de cabelos brancos (Foto enviada pelo Lulu)
I-À cabeleira espessa do Eustáquio e  à rala do Rafael foram acrescidos mais cabelos brancos, antes e durante o evento, devido as suas preocupações com a realização e com o sucesso do Encontro: e-mails, telefonemas, faxes,  quantas  perguntas, quantas respostas a serem dadas e o programa não saía. Por fim, um programa lacônico, pouco esclarecedor. O nosso querido “Lua” sonegava informações (queria impressionar?!).  Agora, a preocupação do Eustáquio foi ampliada:mais cabelos brancos, mais preocupações. O próximo Encontro será em Campo Belo. Vão embranquecer mais os seus cabelos, e também os do Ázara, do João Henrique, do Olímpio, do Baliza, do Santana e outros campobelenses. “Meu cansaço que a outros descanse.”

 


Casal Waltinho (Lua) e Shirley
II-Por falar em cabelos, certamente a cabeça do “Lua” ficou desprovida de muitos deles, aumentando o brilho de sua cabeça. Não fora a Shirley, sua querida esposa, a comandar todos os passos referentes à recepção: caldos, torresmos, pessoal para cuidar do atendimento, o chapéu passaria a ter seu maior e melhor efeito.  Certamente que o sanfoneiro e o violeiro foram escolhidos a dedo: capricharam, mas foram prejudicados pela ousadia do Tupy e da Dita, que resolveram “dar uma” de seresteiros. O “Barman” fez sucesso com a caipirinha e com a caipijá: deliciosas. O Chope da melhor qualidade e personalizado. Todos os tipos da “marvada”, quero dizer, da “Bendita” GERMANA corriam “a rodo” pelo salão.

 
   Medina, Tupy e Dita na primeira noite do IV Encontro
Video enviado pelo Eustáquio. Edição amadora por
Lulu
 

III- “Ó tempo bão que não vortamais, sordade é que leva e trás”. “Recordar é viver!” – “Recordar é sofrer duas vezes”. Será que é verdade? Todos estavam ali, presentes, recordando o tempo passado, lembrando e vivendo. Sofrendo? Que nada! Estavam todos felizes e alegres, relembrando os bons e maus momentos, as rusgas, as brigas, os prêmios, os castigos, os passeios. Mágoas? Nenhuma. Só paz e alegria.

Tudo isso porque você é “meu amigo de fé, meu irmão camarada. Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas, cabeça de homem, mas coração de menino, aquele que está a meu lado em qualquer caminhada. Me lembro de todas as lutas meu bom companheiro. Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro. O seu coração é uma casa de portas abertas. Amigo, você é o mais certo das horas incertas”.


Lua faz a cachaça e mostra a cana - foto de Lulu
 (clique na foto para ampliá-la)
IV-“Você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água não!”. Assim nos provou o doutor em cachaça, o nosso querido “Lua”. Terreno para o plantio da cana. Cana especial. Maquinário moderno. Pessoal qualificado. Produção em série. Embalagens personalizadas. Armazenagem especial para cada tipo. Higiene e limpeza. Amor pelo que faz e pelo resultado desejado só pode resultar em um produto de primeiríssima qualidade. Degustar? Vivendo e aprendendo:abrir a garrafa; sentir o cheiro;passar um pouco do produto nos lábios;levar um pouco à boca. Sentir o líquido descer pela garganta. “Nesta casa tem goteira? (tem não, mas), pinga em mim”. “Carro de boi que não geme, não é bom. Carro de boi, só é bom o gemedor”. Falha nossa. Não de carro de boi e sim de um “luxuoso e moderno ônibus com ar condicionado, frigobar e música ambiente” que fomos para o Alambique e depois para o “Divino”. Estrada asfaltada. Curvas reduzidas. Nada de poeira. Um bando de “peões da cidade” passeando “nesta longa estrada da vida”. Foi maravilhoso.

Lua, o professor, dando uma verdadeira aula de como
degustar uma boa pinga. Ao fundo, algumas das varieda-
des da Germana. (Foto enviada pelo Lulu)



V- “Os devotos do Divino vão abrir sua morada, pra bandeira do menino ser bem-vinda, ser louvada .... dando água (ardente, chope) a quem tem sede, dando pão (cabrito e frango) a quem tem fome”. A morada do Divino foi aberta para os Encontristas. Local agradável. Tudo varridinho, multiespaço. Verde e água por todos os lados. Como disseram alguns: “um pedacinho do céu”. Após uma viagem por estrada tão estreita e poeirenta ... “chegou a turma do funil, todo mundo bebe, mas ninguém dorme no ponto...”. Nada como uma boa cachaça, um chope gelado para animar os “garotos e as garotas”! Refrescante.
O Divino fica no meio de uma capoeira com água cristalina e cascatas de água fria. (Foto enviada pelo Lulu)

 

VI-Grupos, grupinhos, “panelas e panelinhas”. Cada um ou cada uma buscou aquele ou aquela com quem mais gostaria de trocar ideias. Fofocas? Não. Apenas confidências. Esposas, mães, avós, todas falando dos seus. Maridos, esposos, avôs, todos querendo ouvir causos, falar do passado, sentir a presença dos velhos tempos: dos padres mais amigos, daqueles mais rígidos, dos colegas externos do “Dom Cabral”, dos times do Sparta e do Comercial, dos passeios, das pescarias, das recomendações para as férias; do porquê deixaram o Seminário e de como se viraram para serem o que são hoje. Como conheceram suas esposas. Ah! Se as árvores, o vento e os pássaros pudessem relatar tudo o que ali foi dito! Oh! Campo Belo! Ah! EASO: “Amo-te muito como as flores amam o frio orvalho, que o infinito chora. Amo-te muito como o sabiá da praia ama a sanguínea e deslumbrante aurora. Oh! Não te esqueças de que te amo assim. Oh! Não esqueças nunca mais de mim”.

 

VII- Quantas crianças e jovens passaram pela EASO! Não foram poucos. A semente brotou, a planta cresceu, produziu frutos, a semente se espalhou. Antônio de Araújo Bessa foi fruto “cem por um”. Planta rara, vida efêmera. Vida dedicada. Deixou exemplos de dedicação, persistência e devoção à Ordem da Santa Cruz e à Igreja do Brasil. Foi ordenado sacerdote em sua terra, lá no Pará. Nesta “terra de ricas florestas, fecundas ao sol do Equador...” lá faleceu e lá repousa seu corpo. Com certeza: Bessa descansa em paz.

 

VIII- A maioria de nossos mentores já encontraram “in cruce salus”, cumpriram sua missão, guardaram a fé, hoje ostentam a coroa da glória. Ainda convivem entre nós, no Brasil, em Santa Tereza, Belo Horizonte, os mais antigos: Guilherme, Teófilo, Leonardo, Haroldo, João Maria e Tiago. Que tenham vida longa com saúde e paz. Os Crúzios marcaram nossas vidas ecriaram em nós o espírito de disciplina, de firmeza, de moral e de ética.

Estudantes de 1961 na frente da porta que seria fechada em
1968 - (foto do arquivo do Blog)
 

IX-“Roma locuta, causa finita!”. “Ordens ... são ordens!” “Manda quem pode, obedece quem tem juízo!”. E, assim, a Escola Apostólica Santa Odília, a EASO,fechou suas portas. O Seminário deixou de existir. Tudo acabado! Epa! Epa! Epa! ...Ôpa! Ôpa! Ôpa! “Que, que é isso, minha gente!” Das trevas sempre brota uma luz. Por cima dos escombros sempre surgem novas construções. “Quero falar de uma coisa. Advinha onde ela anda? Deve estar dentro do peito. Ou caminha pelo ar. Pode estar aqui do lado, bem mais perto do que pensamos. A folha da juventude é o nome certo desse amor. Já podaram seus momentos. Desviaram seu destino, seu sorriso de menino quantas vezes se escondeu! Mas renova-se a esperança, nova aurora a cada dia. E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e frutos”.

 

X-“Hic et nunc”. No aqui e no agora, das trevas está brotando uma nova luz.

Após acertos e desacertos, foram ordenados quatro novos Padres Crúzios brasileiros. “Vitória, tu reinarás! Ó Cruz Tu nos salvarás!”

 

Os padres Crúzios nos anos 60
XI- Velhos tempos! Grandes sonhos! Vidas doadas! Missão cumprida! Esquecer? Jamais! Os primeiros Crúzios foram verdadeiros missionários. Aqui chegaram. Aqui deram suas vidas. Aqui construíram famílias. Aqui lançaram sementes.A semente lançada nasceu naroçada da terra mais fértil. Foi sal e fermento. É luz que ilumina a estrada do povo fazendo história (a nossa história). Dando vida às palavras sem medo: é libertador! Nasceu a esperança nas suas andanças, colhendo, contente, os frutos mais belos, falando de paz, justiça e verdade, da fraternidade. Assim vivem, assim vivemos nós, os Encontristas. Frutos dessas vidas dedicadas, um pouco de cada um deles ficou e ...permanece. Hoje o que se vê são homens dignos, excelentes profissionais, maridos amantes de suas esposas, grandes e amorosos pais de família. A semente brotou? Ou não?

 

XII-Surpresa! “A semente brotou e cresceu, porque eu (no caso: cada um deles, os missionários Crúzios) acolhi a voz do Senhor!”. Uma nova semente brotou na roçada da terra fértil. Só neste ano foram ordenados quatro novos Padres Crúzios. Todos brasileiros. Todos mineiros da gema. Um de Campo Belo: padre Elione; um de Juiz de Fora: padre Júlio; dois de Astolfo Dutra: padres José Cláudio e padre Wilson.



Padre Wilson no IV Encontro (Foto
enviada pelo Lulu)
Este último, padre Wilson, esteve presente em nosso encontro representando os seus confrades. Wilson dissertou sobre a formação que eles tiveram, as dificuldades por que passaram, mas que agora estão residindo em Campo Belo, nas dependências do Colégio Dom Cabral. Continuam como missionários voltados para a vida religiosa em sua essência, no trabalho pastoral e na busca de novos integrantes para a OSC do Brasil. Nesse propósito, já contam com três postulantes, os quais ocupam pequenas e espremidas celas provenientes da divisão de alguns dos quartos do antigo convento. Há uma perspectiva de, no próximo ano, acolherem outros candidatos, inclusive de outros países. “O caldo entornou!”. Onde abrigar os próximos candidatos?

Por outro lado, o visível crescimento do Colégio Dom Cabral, a utilização de novas técnicas e metodologia de ensino ali implantadas desde a chegada do diretor Eustáquio, o nosso Eustáquio, exigem novas salas. O que fazer?

 

XIII- Silêncio. Estupefação. Proposta. Utilizar todo o segundo andar para salas de aula e para a administração do Colégio. Os novos padres, junto com seus postulantes e noviços, deverão se alojar em outro local. Qual? Não existe. Precisa ser construído. Onde? Bem, pode ser ao lado da Igreja e o mais rápido possível. Sua Eminência, o Bispo da Diocese de Oliveira já autorizou. O Mestre Geral também e já se dispôs a enviar uma ajuda financeira. A população de Campo Belo encampou a ideia e já está se mobilizando. Graças a Deus!

 

XIV- Que felicidade! Os Crúzios ressurgem das cinzas com força jovem, sangue novo. Vamos colaborar? Claro! Afinal, ali está um pouco da história de cada um de nós. Assim, tomando a palavra, o Tupy (este escriba) sugeriu que cada um de nós presente poderia colaborar.Inicialmente com o valor de um salário mínimo, a começar já em outubro, contribuição esta que poderia ser dividida em duas, três, quatro ou cinco parcelas. Ou até, em doze vezes, ficando a critério de cada um, contanto que seja já para que sejam apressadas as obras. Cada um que venha ler este “ECO”, mesmo que não tenha participado deste 4º Encontro, poderá colaborar também. Decidimos também que poderemos buscar outros fundos com amigos, empresários, etc.. Um recibo será emitido e poderá ser abatido no imposto de renda. Haverá uma auditoria permanente e todos os contribuintes receberão demonstrativos de como está evoluindo a obra.

 

Nossa casa de formação, o Colégio Dom Cabral de Campo
Belo (Foto enviada pelo Tupy)
XV– Estamos sendo chamados à responsabilidade. Falamos tanto de Campo Belo. Muito reverenciamos a EASO, nossa casa de formação, o Colégio Dom Cabral. Pois bem, chegou a hora de podermos contribuir com um pouco do que temos, acredito que dessa forma não ficará pesado para ninguém. O importante é colaborar.

“Boca fechada não entra mosquito”, velho ditado. O Tupy falou demais e ficou encarregado de “chefiar” essa missão. Conto com todos. Aliás, brotou a ideia de se fundar uma Associação dos antigos alunos da EASO para, cada grupo em sua cidade, promover jantares, bingos ou outra forma de angariar fundos para nossos futuros encontros e para essa grande obra dos novos padres Crúzios. O Marquinho ficou de estudar a ideia e depois repassar.

Como passar essa contribuição já agora?

 

Banco do Brasil: Ag. 0176-7, Conta Corrente: 3841-5 – Campo Belo, MG

Bradesco – Agência 1884-8 – Conta corrente 018015-7 – Campo Belo, MG

Para maiores informações: ORDEM DA SANTA CRUZ – CRÚZIOS

www.cruzios.org.br

 

O Seoldo e o Tupy já deixaram sua contribuição.

 

A Capela da Serra da Piedade ilumina a noite fria de setembro
de 2012 (foto enviada pelo Lulu)
XVI- Bem, a visita noturna à Serra da Piedade foi maravilhosa. A vista magnífica. O frio cortante. A confraternização muito farta e regada com umas boas doses de Germana. Outros deverão discorrer sobre essa visita noturna à Serra da Piedade.

 

Igreja do Caraça vista dos fundos. (foto enviada pelo Eustáquio)
XVII- A visita ao Caraça também teve seu imenso valor. Como bons cristãos e até mesmo católicos de carteirinha fomos participar da Santa Missa, pois era domingo, dia 16. Curioso foi o celebrante que procurou ser muito gentil. Falou ao povo que ali estava presente um grupo de ex-seminaristas. Pediu que nos levantássemos e a assembleia bateu palmas para nós. Ficamos satisfeitos, mas muito sem graça. Entretanto, o pior veio depois. Em sua homilia, o Padre disse que ali poderiam estar 21 padres ajudando a Igreja a levar a sua missão, a Boa Nova do Evangelho, a muitas criaturas, mas desertaram. “Toin”.

Ficamos sem graça. Contudo, nossas mulheres não ficaram caladas, protestaram na hora dizendo: “não foram padres, mas ...realizamos um bonito trabalho missionário na família, nos ambientes de trabalho e dentro da própria Igreja, a qual não serviram como sacerdotes”. Que coragem!

O padre logo mudou seu discurso, dizendo que assim se pode servir muito a Deus e até melhor que muitos padres. Saímos de “cara lavada”. Êta mulheres corajosas e maravilhosas!

Rafael nomeia a comissão organizadora do V Encontro (Foto
enviada pelo  Lulu)
O almoço foi ótimo. Após a refeição reunimo-nos em um canto e começamos a falar do Encontro, da amizade, do valor de podermos estar juntos, da ausência dos companheiros, do sentimento pelos que já ”passaram para o degrau de cima”. Houve a despedida, pois, alguns já partiriam dali mesmo para suas casas. Por fim, ficou decidido que o 5º Encontro será realizado em Campo Belo, dessa vez dentro da semana dos festejos do Dia da Cidade.Foi nomeada a Comissão Organizadora, composta por: Eustáquio, Baliza, Antônio de Ázara, Olímpio, João Henrique e Santana. Estes convocarão outros de perto para colaborarem no planejamento. Ficou decidido também que ficaríamos todos hospedados no Hotel Fazenda Álamo. Indo a Campo Belo, poderemos verificar como estão as obras do novo convento. Nossa contribuição é importante. Contribuam.

Ficamos por aqui. Esperamos ter sido fiéis aos acontecimentos. “Amigos para sempre”.

 

Tupy e Marina – tupypedro@yahoo.com.br