domingo, 14 de dezembro de 2014

VI – EASO – BELÉM DO PARÁ RECORDANDO-REVIVENDO-REPORTANDO

Por Tupy e Marina


I-                  RECORDANDO

Campo Belo com vista do Colégio Dom Cabral ao fundo
(Clique para ampliar ou abra em link próprio)
Campo Belo - Santana do Jacaré – Minas Gerais.
Após uma exaustiva caminhada, eis que saímos de Campo Belo e nos dirigimos à Santana do Jacaré. “Já passamos por aqui muitas e muitas vezes”. “Que poeirão que era!” e assim ia o velho caminhão. “Tamo chegando?” “Nossa, que fazendão!” e, por aí foram as mais diversas exclamações. Grande e maravilhosa recepção. “Fiquem à vontade! A casa e todo o terreno é todo de vocês!”. Pronto! Lá se foi a cambada toda a correr, percorrer e aproveitar de tudo quanto a terra lhe proporcionava. Bons tempos. Grandes recordações! Até o Bessa foi lembrado. 
            Muito tempo se passou. O rio, apesar de sem muita água, é o mesmo e com o mesmo nome “Jacaré”. Jacaré, não vimos um sequer, mas as estórias de quem pegou alguns pelo rabo foi lembrada. “É mentira Terta?”. A rua é a mesma (corrijam-me, caso esteja errado), a casa passou por reformas, tal como aconteceu com a praça, que é a mesma, “os mesmo bancos, as mesmas flores, no mesmo jardim”; a vista do cemitério ficou até mais bonita. Do coreto da praça, vislumbramos a bela Igreja e de lá mesmo presenciamos e participamos das manifestações da cultura da terra. Tudo maravilhoso. 
            Então, o tão esperado “churrascão” à beira do Rio Jacaré. Papo vai, papo vem. Uma geladinha aqui, uma pinguinha acolá. Laranja à vontade. Tudo farto. Lembranças florindo, fotos para a posteridade. 
            Por fim, enquanto as mulheres e crianças conversavam ou “tiravam uma pestana”, os varões da família EASO reuniam-se para decidir onde e em que data seria realizado o VI Encontro. Algumas propostas foram apresentadas. Todas analisadas com muito carinho até chegar a uma unanimidade. Onde? Onde? BELÉM DO PARÁ. Quando? Quando? 19 a 26 de setembro de 2014.

PRONTO. ESTÁ RESOLVIDO – BELÉM DO PARÁ – 19-26 DE SETEMBRO

Belém do Pará em setembro de 2014
Uma vez que o local escolhido foi Belém do Pará, nada mais coerente que a programação ficasse aos cuidados dos paraenses. Os lá residentes: Nonato+Nazaré – Chicão+Dita. Os de lá, mas residentes em Minas: Tupy+Marina, e o casal Relações Públicas: Lua e Shirley. Tudo resolvido. Responsabilidades aceitas. Tudo sacramentado. A farra continuou até a hora da partida e despedida de cada e de todos com um ATÉ BREVE.
Marcos Rocha, foto de 15 de feve-
reiro de 2010. Local: Parque Ecoló-
gico  Vale Verde, Betim, MG
E assim, o Grupo indicado para coordenar o VI Encontro arregaçou as mangas (da camisa, é claro) e partiu para a “Cidade das Mangueiras” (mangueiras e mangas de verdade) para receber os ex-frequentadores da já extinta Escola Apostólica Santa Odília.
Lamentavelmente, neste intervalo de tempo, perdemos o muito querido “easista”,  MARCO ROCHA, o Marquinhos.






II-               VIVENDO / CHEGADA



18 de setembro – Aeroporto de Confins  – Tupy e Marina fazendo check-in. Eis que, de repente, na sala de embarque, surgem duas personalidades muito distintas. Edmundo e Maria vieram para ver e sentir o calor da terra: “Salve, ó terra de ricas florestas, fecundadas ao sol do Equador. Teu destino é viver entre festas, do progresso, da paz e do amor...” (trecho do Hino do Pará) e participar ativamente do VI Encontro. Foi o princípio. 
19 de setembro – chegada dos demais participantes.
            Parafraseando o “Peguei um Ita do Norte” todos podem cantarolar os versos abaixo.
            l-  “Vindo do Arizona, do Rio e Minas Gerais
            A turma toda chegou em Belém do Pará.
                        Ai, ai, ai, ó linda Belém do Pará (bis) 
            2- Já no aeroporto: Nonato e Nazaré
Marina e Tupy - Xicão e Dita também.
Dizendo: bem-vindos à nossa Belém.
3- Uma rajada de vento; chuva sem parar.
Assim foram recepcionados em Belém do Pará.

A chegada foi movimentada: “easistas” de todos os lados. Cada um querendo abraçar os antigos companheiros, esposas e filhos. Busca de bagagens. Forma de condução: táxi pra todo mundo.
EPA! Entrou gente nova no pedaço! Quem? Quem? OS SETELAGOANOS.

            Sejam bem-vindos, olé, olé!
            Sejam bem-vindos, olá, olá!
            Paz e bem pra vocês. Que vieram participar.

A chuva continuava, enfim todos para o hotel:
4- Maria e Edmundo, não ficaram pra trás.
Com muita, muita alegria, esperavam-nos no “Grão Pará.

Hotel’. “Grão Pará”. Digno nome para todos se hospedarem. Tudo reservado. “cada macaco pro seu galho

Mas, “nem só de pão vive o homem...” não é. Lá fomos nós! Destino? Basílica/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. No ônibus, já fomos ensaiando: “Vós sois o lírio mimoso, do mais suave perfume, que aos olhos do santo esposo, a castidade resume. Ó Virgem Mãe amorosa. Fonte de amor e de fé. Daí-nos a benção, ó bondosa, Senhora de Nazaré”.
Que maravilha! Que templo! Fomos agraciados com uma Celebração Eucarística. O celebrante foi simplesmente especial. Chegou até a nos saudar, dizendo que, mesmo que não tenhamos aceitado o sacerdócio, ali estavam verdadeiros cristãos, bons pais de família e propagadores do Plano de Deus em nossas vidas. Também deixou uma maravilhosa mensagem para as mulheres. Ai de nós homens se não fossem as mulheres, criadas por Deus, que a exemplo de Maria, são verdadeiras parceiras dos homens na construção deste mundo tão desumanizado. Ficamos maravilhados.
Coração pleno de fé e de santidade. Assim saímos da vetusta Basílica/Santuário de Nossa Senhora de Nazaré. Foi ou não foi? Se estiver errado, por favor, corrijam-me.
Todavia – Contudo – Mas – Porém – era possível ouvir o “roncar de alguns estômagos”, pedindo algo mais substancial, mais pesado para “tapar o buraco” e matar a sede. “É mentira Terta?”.
Lá fomos nós para um Buffet especialmente reservado para abrigar os romeiros-easistas.
Para variar uma chuvinha nos acompanhava. Quem se incomodou? Ninguém.
A equipe de recepção se esmerou. Cerveja gelada, água, sucos, caipirinha, humm... Humm!
Saudações daqui, palavras dali, todos acomodados. Coube ao Nonato e à Nazaré proceder a saudação oficial. Belas palavras. Muitos aplausos. Todos agradecidos.
Não houve concordância quanto a se referir ao local como apertado, acanhado. O calor da terra foi superado por bons condicionadores de ar. O calor humano foi superior. A alegria era contagiante.
Uma zoeira só. Todos queriam conversar e matar saudades.
Os petiscos servidos antes do fabuloso repasto foi ímpar.
O ambiente foi agraciado pelas mãos de um organista, pela poesia do Chicão, pela voz imponente do Edgard, pela maviosa voz da Dita e pelo coral dirigido por este relator.
Barriga cheia, cabeça liberada, “pé na estrada”. Todos para o Grão Pará ou para suas residências, como era o caso do Tupy-Marina. Chicão-Dita, Nonato-Nazaré. Afinal o dia seguinte seria longo e cheio de expectativas sobre o que iria acontecer. Boa noite, bons sonhos com um ou dois travesseiros e sem carapanã.
Ausências sentidas: Rafael, Benone, Lua, Liane.
è“Boa noite. Diga ao menos boa noite. Abra ao menos a janela, pois eu canto é pra você...”

É“Amanhã barco vai zarpar. A Sirituba vamos chegar. Se Deus quiser, ninguém vá vomitar.
 O balanço é pra aquecer. E meus amigos não esquecer (Minha jangada vai sair pro mar).


III-            SIRITUBA (20/09)

Só alegria
Nossa! Que marzão besta, sô! Que água mais esquisita! Nem verde nem vermelha!
Coitado do guia. Como explicar que estávamos na Baía de Guajará. Longe do Oceano Atlântico e que esta baía é fruto da junção de três grandes e imensos rios: Pará, Acará e Moju.
Viagem tranquila. Ninguém vomitou como alguém esperava dado ao balanço, pois “o mar estava sereno. Sereno estava o mar. O mar estava sereno, sereno estava o mar”.
A viagem continuava. Que maravilha! Um grupo cantava e outro dançava sob a letra do Carimbó, Sirimbó, Siriá:
“Dona Maria que dança essa que a gente dança só (bis). É carimbó. É carimbó....
“Vou ensinar Sinhá Tereza a dançar o meu Carimbó. Carimbó... é gostoso em Belém do Pará.
Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá!”

Uma alegria só. Alguns até ensaiaram uns passos. A Liana fez par com este escriba. Imaginem.
Atrás destas matas, o Oceano 
Atlântico.
- Observem à esquerda (o guia chamou a atenção). Após vencidas todas as águas, tudo parece um continente compacto. Enganam-se. Ali são centenas e centenas de ilhas separadas por “igarapés”, que são as vias de acesso de uma para outra.
- Ohem só aquelas casas! São “palafitas”. (procurava ensinar o guia)
- Vejam aquelas palmeiras! São os açaizeiros. Fonte de energia, alimentação e renda para os habitantes dessas áreas. Aqui todos se alimentam do açaí, servido com farinha d’água e peixe.
- Lá naquele infinito se encontram as águas do Oceano Atlântico.
Ouvidos atentos. Muitas explicações. Nem o Seoldo conseguia registrar todas as informações. Por fim, chegamos à ilha de Sirituba. Desembarcamos. Maré alta. Uma passarela toda de madeira para conduzir os visitantes ao local indicado.
Comida boa e barata na Ilha de Sirituba
“Se esta ilha, se esta ilha fosse minha; eu mandava, eu mandava ladrilhar”, com pedrinhas, com pedrinhas lá de Minas, para a Cibele passar!”Por quê? Porque a distinta Sra. Setelagoana, por infelicidade “trupicou” e torceu o pé. Lamentável. Mas nem isso abalou seu ânimo alegre.
Fome. Tudo no fogão. Petiscos. Cerveja gelada. Açaí com farinha de tapioca, com ou sem açúcar. Barriga cheia. Sono. Preguiça. Enfrentar a volta assim foi um sacrifício para todos menos para Cibele e alguns privilegiados que ganharam uma carona até ao local onde se encontrava a embarcação que nos reconduziria à Belém. TARDE LIVRE.  E assim se passou o 2º dia. (fotos?)


IV-            SÍTIO ESPÍRITO SANTO (21/09)

            - Bom dia. Saudaram nossos anfitriões – Nonato e Nazaré – Esperamos que todos tenham
dormido bem e se refeito da maratona de ontem. Hoje nosso dia será bem longo e um pouco diferenciado (disseram).
Na frente da casa onde morou Bessa, no 18
Por uma questão sentimental, afetiva e saudosista (continuaram), antes da chegarmos ao “Sítio Espírito Santo”, vamos passar por Santa Maria do Guamá, até chegarmos à Vila São Jorge - KM l8 – município de Igarapé Açu, onde nasceu e foi criado nosso saudoso Antônio de Araújo Bessa. Bessa foi contemporâneo do Seoldo, do José Maria Carvalho, de alguns outros mais antigos e conterrâneo meu, do Tupy, do Max e do Raimundinho. Fez Seminário Menor em Campo Belo, na Escola Apostólica Santa Odília/Colégio Dom Cabral. Noviciado em Leopoldina; foi completar seus estudos em Filosofia e Teologia em Roma. Ordenado como primeiro Sacerdote brasileiro da Ordem da Santa Cruz – Padres Crúzios – nesta Vila que vamos visitar. Ali mesmo exerceu seu ministério sacerdotal até sua morte prematura (completaram).
Nesse momento até parecia que se ouvia este canto: Me chamastes para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te não voltar atrás. Me puseste uma Brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembra-me de Ti. Te amarei, Senhor. Te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti!
Tupy e José Geraldo dentro da Igreja do 18
Certamente, Bessa já encontrou a paz e a alegria bem perto de Deus e de lá do seu cantinho, ele estará vendo-nos, rezando por todos nós e junto a um coro celestial cantando (afinadamente, sem sua voz rouca e sem melodia): “Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito. Assim falava a canção...”
Uma longa viagem! Mas, chegamos até lá. Povoado pequeno. Pouca gente na rua. A Igreja em obra, mas fechada. O mesmo se pode dizer da Casa Paroquial. A turma não se dispersou. Muitas fotos foram tiradas. Interessante: não vi o casal Chicão-Dita, onde estariam? Um pouco tempo depois, alguém trouxe a chave da Igreja e nós pudemos entrar, rezar e ouvir comentários.(fotos?)
MISSÃO CUMPRIDA  =====RUMO AO SÍTIO ESPÍRITO SANTO.

SÍTIO ESPÍRITO SANTO

Alô! É de Nova União? ... Manda mais 
Germana porque a turma daqui enxuga 
muito. Manda logo 18 garrafas em 
homenagem ao Bessa. 

Localizado no município de Santa Maria.
Propriedade do casal anfitrião Raimundo Nonato-Nazaré e seus familiares.
Os convivas estão chegando - Abra-se a porteira - Toquem o berrante – Cuidado com o pomar. Tomem conta da mesa.

OS EX-SEMINARISTAS ESTÃO ENTRANDO (com suas esposas, filhos, netos e aderentes)
(Isso é só uma sutileza do “escriba” para não deixar fugir da memória os velhos tempos das visitas à fazenda do avô do Santana, lá em Santana do Jacaré).

“Melou!”. O quê? O que aconteceu? Não é aqui?
Calma, gente. É aqui mesmo. O que ocorre é que o ônibus não pode passar devido à sua altura. Suspiros: “Ah! Bom. Um gaiato lá de trás grita: “Quem manda vocês não rezarem a oração do Espírito Santo!”. Um outro responde: “Ô palhaço! Desde que saímos rezamos sim. Você não ouviu o Tupy puxando a oração para nós?”
Educadamente, lá fomos nós caminhando para a sede da fazenda. Todos não. Alguém teve que ir de caminhonete. Quem foi? Quem foi?
Vamos cantar (letra de Bat Masterson)_:
 
Casa do Espírito Santo, onde a realidade suplantou
 o  sonho.
            “Lá em Belém ele nasceu./ Na Perebebui, no Marco, ele cresceu.
            Com os Crúzios conviveu. Logo em Campo Belo apareceu.
            Em toda estória falava:/
            De Belo Horizonte e sua Belém amada”.

”Eu sonhei com esta terra e um ranchinho à beira chão.
 Com belos arvoredos e muita água em profusão.
Quando chega a madrugada, lá arto a passarada principia um barulhão”.

Um sonho! Um sonho realizado. Graças a Deus. Parabéns pelo Sítio Espírito Santo
A Naza com sua contagiante alegria a todos recebia e junto com Marina, Chicão e Dita assim se expressavam:
è”Sejam bem-vindos, olê, lê. Sejam benvindos, olá, lá
Paz e bem pra vocês, que vieram participar.
Paz e bem pra vocês, que vieram nos alegrar!”.
Dá para imaginar a emoção, a alegria (e até mesmo a apreensão dos anfitriões) da Naza e do Nonato.
O resto todos já sabem. Correria das mulheres para chegar ao banheiro.
A mesa do café toda preparada: café - leite do próprio curral - queijo produzido no local – tapioca – sucos de sabores diversos, etc., etc...
A sede do sítio toda pintada de azul e branco. Seria por causa do Papão? Seria por causa do Cruzeiro? Nada disso. Foi uma homenagem, muito especial à sede da fazenda do saudoso avô do Santana (disse-nos, mais tarde o Nonato a este escriba).
Bexiga liberada. “Papinho lotado”. Explorar o terreno.
A admiração era plena. Curral, fábrica de queijo, criações de aves e, por aí vai!
Alguns mais saudosistas iniciaram um leve “bate-bola”, relembrando os velhos tempos
Os mais espertos não deixaram o igarapé  passar
 em vão.   
Maior descoberta: um bosque maravilhoso, muito verde. Água corrente. Uma piscina natural. Que maravilha da natureza e “ajeitada” pelas mãos do homem. Bendito seja Deus! A germana correu muito pouco. Teria sido à distância?
A água fria da piscina natural não tirou o gosto da cervejinha bem gelada distribuída no local. Camarão vermelhinho, salgadinho, hummm! E a caranguejada? Até quem não conhecia gostou e se lambuzou ao degustar esse molusco próprio da região. Conversa vai. Conversa vem. A fofoca foi geral. E o entusiasmo de todos maior ainda.
“O almoço está na mesa!”. Parecia que ninguém estava a fim desta refeição. Hummm! Foi só impressão. Ninguém resistiu aos pratos regionais, como ao tradicional “churrasquinho”. Barriga cheia, calor equatorial = sonolência. “Descanso merecido”. Rede para alguns.
Que pena! “Já chegou a hora de ir...”. Todos para casa, quer dizer para o Grão Pará. Noite livre. Muita gente aproveitou para conhecer a noite de Belém. Ficaram maravilhados. Para outros, melhor foi descansar, dormir e preparar-se para um passeio à Vila de Icoaraci. 


V-               ICOARACI (22/09)

O oleiro conta sua história de vida
enquanto mostra sua arte no trato 
da argila de Marajó. 
Em Icoaraci uma visita ao Centro de Produção de Cerâmica Marajoara, Tapajônica e Maracá.
Valeu! Foi visto como o oleiro, manualmente, usa as mãos e os pés para produzir sua obra de arte. Peças maravilhosas: grandes, pequenas, motivos diversos. Quem gostou e pode, comprou e levou. Os comentários foram os melhores possíveis. Almoço. Onde? Foi bom? Ficou caro? O Seoldo reclamou de quê? - Tarde livre. 




VI-            CITY TOUR CULTURAL – (23/09)


Até que enfim veio o tão esperado “City Tour”. Passeio pela cidade. Ficou muito a desejar, pois não se parava para ver e conhecer quase nada. Muito corrido. Assim, após esse passeio, cada um buscou local para almoçar. Tarde livre. 

VII-      VISITA À ILHA DO MOSQUEIRO – (24/09)  

O Paraíso fez-se praia no Mosqueiro
Como sempre saída atrasada – 60 minutos de “onibusada”.
Mosqueiro? Não é mosqueteiro. Nem um punhado de moscas voando por sobre um prato com restos de comida. Trata-se de uma forma de assar (ou cozer) peixe colocado sobre folha de bananeira e levado ao fogo em brasas sobre uma grelha feita de uma madeira muito resistente ao fogo. É o “moquém”, depois “mosquem” e mais tarde “mosqueio” e finalmente “mosqueiro”. Gostaram? Se não ficaram satisfeitos, favor pesquisar no “gooogleee”. Técnica muito utilizada para conservar alimentos já defumados (carnes, peixes, perecíveis devido ao calor).
Bem, Mosqueiro é uma ilha, situada às margens do Rio Pará. Viagem longa. Passagem obrigatória pela Avenida Almirante Barroso, seguiu pela BR 316 e PA 391. No trajeto pode-se ver um prédio arquitetônico muito bonito, antes se chamava Instituto “Lauro Sodré”, ali o pai do Tupy, um homem quase analfabeto, porém artista nato, ministrava aulas de desenho, pintura, desenho artístico e escultura.
Por todo o tapete rodoviário, tanto à esquerda como à direita, via-se muito, mas muito mesmo, culturas imensas de açaí, carnaúba e dendê, imensos coqueirais e criação de gado leiteiro e de corte.
De repente surge uma longa ponte. É a que liga Belém à ilha do Mosqueiro: Ponte “Sebastião R. de Oliveira”, situada sobre o “Furo das Marinas”. Maravilha da natureza: Mosqueiro situada em frente à Baía de Guajará. Finalmente chegamos a um local turístico chamado “Paraíso”. O dia estava maravilhoso.
A maré estava “cheia”, batendo até nas beiradas do alicerce do restaurante. Visão bonita. Como sempre “estômago roncando" de fome. Uma bebidinha. Vários tipos de peixada. Uns gostaram, outros não. Uns se aventuraram em chegar ao “mar”, mas foram muito poucos. Marina, Tupy, Judith e uns outros (?). acredito que nem todos ficaram muito satisfeitos com o passeio dado às circunstâncias do tempo, do atendimento e do... preço elevado. Vamos pra casa, quer dizer, para o “Grão Pará”. Amanhã: DIA LIVRE.VII-      


    DIA LIVRE (25/09) – PRAIAS DE OUTEIROS“Vamos a La praia...”? 

Vamôôô! Mas como faremos pra chegar lá?
Na Praia Grande do Outeiro 
Chicão foi no seu carro. Arranjou uma van para os que se propuseram a ir. Uma van que, normalmente “acondiciona” doze a treze, ao dizer do motorista dava para acondicionar até 20. Credo! Não sabemos quantos foram, mas foram assim mesmo, e o pior é que a já citada van nem ar condicionado tinha. Chegaram, sãos e salvos, os que nesse veículo foram.
Tupy, Marina, Zé Geraldo, Alberto e..........  foram de ônibus da linha, desceram no ponto e depois caminharam a pé (não sem tomar uma gelada no caminho e saborear um bom frango assado na brasa) até chegar à praia onde todos já estavam aproveitando dessa maravilha da natureza. Frango assado, peixe frito, camarão, cerveja, pinga (cachaça), sol maravilhoso, água morna da praia, o cenário foi completo.
Marina e Tupy se retiraram mais cedo, pois foram preparar o arroz doce para o Seoldo e para a Judith. Uma passagem na “casa de verão” do Chicão e da Dita encerrou o passeio aos que foram. Os que não foram perderam uma bela, saudável e já saudosa passagem por Outeiros (pequena elevação do terreno – colina – lombada). Tarde livre e preparação elegante para o “Jantar de Despedida”.

VIII-       JANTAR DE DESPEDIDA

O jantar em alto estilo: requinte e qualidade da 
comida.
Não de despedida. Outrossim, de “até logo!”. Aos poucos fomos chegando. De táxi, de ônibus, de carro próprio. Chegando aonde? No local do jantar. Sim, mas aonde?
Na mansão ou, como disseram alguns, “na fortaleza” dos anfitriões: Nonato e Nazaré.
Como sempre a hospitalidade foi a tônica. Família reunida. Isso foi muito bonito.
O local foi estrategicamente preparado. Mesas e cadeiras ao ar livre. Bebidas à vontade, podia-se escolher. Couvert sensacional. Música ambiente. Importante: “sejam todos muito bem-vindos. Sintam-se à vontade. A casa é nossa, de vocês também. Voltem sempre”, foram as palavras do Nonato e da Nazaré. “Foi quebrado o gelo”. O burburinho tomou conta do local. Vieram os discursos. Elogios e agradecimentos aos anfitriões foram rasgados.
Os amigos setelagoanos sentiram-se muito à vontade e, como se fossem velhos amigos, logo entraram no clima. Foram tão gentis e agradecidos que ofertaram lembranças aos casais Nonato e Nazaré, Chicão e Dita, e a Tupy e Marina. Encerraram dizendo que, “se deixarem, não perderão nenhum de nossos Encontros”. Obrigado pessoal. Estejam sempre conosco. Alguém trupicou de novo. Quem foi? Nossa, mais uma vez! Nós é que bebemos e ela que fica tonta.
Nonato e Nazaré,  anfitriões muito elogiados
Gente, a música continuava. Alguns dos nossos, mais uma vez se aventuraram a colocar o gogó pra fora. Todavia, o som mais esperado, servindo como aviso foi: “O jantar está na mesa!”. O Mestre Cuca foi o mesmo do coquetel de abertura e do almoço no sítio Espírito Santo”. Mesa maravilhosa. Pratos frios e quentes. Sabores regionais. Indescritível. Nada seria melhor e mais saboroso. Parabéns.
E AGORA JOSÉ! A festa acabou? Faltou alguma coisa? Porque os homens (easistas) foram chamados para um cantinho? Calma pessoal! É a hora da decisão. Onde será o VII Encontro? Imaginem. Bebida (... desce pra barriga, depois sobre pra cabeça.) – Comida na barriga – Estômago lotado. Tem jeito de discutir com calma uma questão dessa?
Nonato, Lulu e Rafael, decisão por maioria na falta de 
consenso. 
Ânimos exaltados. Todos querendo palpitar. Sabedoria e Discernimento para quem conduziu a reunião. Parabéns Rafael e Lulu. Por fim, após calorosa discussão, mesmo sem a aprovação total, foi escolhido o sul do país.  Argumentos contrários: a) ainda não se formou o ciclo de locais onde os Crúzios se fizeram presentes, faltam Juiz de Fora e Leopoldina e em decorrência, Astolfo Dutra-Miracema e Rio de Janeiro; b) não formamos uma associação ou agência de turismo; c) não temos em outros locais a serem indicados pessoas, como foram Nonato+Nazaré – Chicão+Dita – Tupy+Marina, para se responsabilizarem pela total realização do evento; d) os custos serão muito altos.
Resposta: Pra que sobrecarregar casais como estes e como os outros dos encontros anteriores? Formar uma comissão específica para o VII Encontro e planejar com a devida antecedência. Posição definitiva? Foi. 50%+01, não recordo se assim foi, ou se foi por aclamação simples. O assunto ainda poderá ser discutido? “alea jacta est!”. Nem por isso a sobremesa deixou de ser gostosa, pois, além de gostosa, era muito variada e com sabores bem tropicais. 

“Tudo que é bom dura pouco!”. Está chegando a hora de ir...
O VI Encontro chegou ao seu final.
Nesta noite mesmo ou de madrugada alguns já partem para suas casas. Na manhã seguinte, partem os demais. Ficaram apenas os encontristas locais.
Abraços efusivos. Choros. Agradecimentos. Despedidas. Uma prece final.
“Quem parte leva saudades de alguém....” (cantaram os easistas)
Nós que ficamos, agradecemos. Pedimos desculpas por algumas falhas e cantamos para vocês:
Quem vem a Belém do Pará, desde a hora em que está, não se esquece de cá, quer voltar. Lembrar o açaí e o tacacá, que saudades que dá de Belém do Pará. Orar na Matriz de Belém. Conversar com alguém, como é bom recordar. Jesus em Belém foi nascer. Eu quisera morrer; em Belém do Pará”.
OBRIGADO, GENTE.
BOA VIAGEM A TODOS.
VOLTEM SEMPRE
ATÉ O VII ENCONTRO (SEJA ONDE FOR).

Amigos e amigas encontristas. Companheiros de caminhada
Saúde e Paz para todos.
Custamos a nos manifestar sobre nosso VI Encontro.
Que bom que muitos já se pronunciaram!
Buscamos, em nossa já frágil memória, relatar cada passo deste nosso VI Encontro.
Propositalmente, preferimos não mencionar muitos nomes e algumas passagens ficaram despercebidas. Perdoem-nos. Podem completar com fotos e outros comentários mais.

ABRAÇOS A TODOS – SABARÁ – DEZEMBRO DE 2014 - Tupy e Marina.